terça-feira, junho 16, 2009

39...


39...

Deliro em seu mastro minha fome,
escorrego e suspiro,
arde a carência da sua sede.

Entalo minhas vontades em seu desvelo
e zelosa engulo
do deleite o gozo.

E parece que morro em sua língua
o que bebe guloso
do meu prazer em sugá-lo.

Nada mais certo que meus seios em seu ventre,
seus pelos em minha face,
minha abertura o seu riacho.

E se há mais recomeçamos
entre abraços
sessenta e nove mil vezes mais,

afinal, somos líquidos amantes.

Eliane Alcântara.

2 comentários:

JMJC disse...

Boa Noite Eliane!!!!!Da provocação (kkkkkkkk) saiu um poema maravilhoso, ja tinha saudades de ler teus lindos poemas eroticos!
Beijsssssssssssssssssssssssssssssss poetinha

Anônimo disse...

que poema lindo !! amei essa seção arrepios..vc escreve o erotismo de uma forma delicada, doce e muito sensual..parabens..sou sua fã.. beijos..