Perdoa o meu fogo interminável
doença que só sua presença cura.
Perdoa minha libido desgovernada
puro desejo de tê-lo preso em mim.
Perdoa minha boca cheia de palavras obscenas
e a sede de bebê-lo incansavelmente.
Perdoa meus dedos loucos
no atentado de decifrar seu corpo.
Perdoa meu sexo exposto em êxtase
a espera das travessuras do seu.
Perdoa minhas pernas trêmulas
na epifania de uma visão deslumbrante: você.
Perdoa se sou constante fêmea
a chamá-lo ao leito se faz tempo bom ou ruim.
Perdoa meus gemidos, meu apelos,
intermináveis múltiplos gozos.
Perdoa o meu jeito de ser assim
a dama e a puta que o ama.
Perdoa minha sensualidade que é culpa sua
e dos prazeres que provoca em meu ser.
Perdoa se só sei fazer amor e sexo
e sexo e amor no sem limite de nós dois.
Perdoa a ternura que misturo com fúria
e goze de nós a maravilha do perdão.
Eliane Alcântara.
2 comentários:
Olá Eliane quando tava abrindo quase q me assustei mas depois comecei a ler teu poema e entendi meu espanto! Mt bonito, tanta sensualidade e erotismo ui uiiiiiiiiii............. continua a delicia-nos com tua poesia! bjsssssssss
amar...nossa maior ousadia. beijos, Eliane.
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